terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O meu país

Este país tem qualquer coisa de indefinido, qualquer coisa de baço, cinzento.
Nem as cores com que se pinta iludem a tristeza que me atormenta de aqui viver.
Desgraçadamente português sabendo que não quero ser desgraçadamente de outro lado qualquer.
É o meu destino, o meu fado, a terra que fez o meu caminho e servirá para me cobrir um dia.
E irrita-me saber que por mais que me entenda do mundo, do universo, é aqui que quero amar, é aqui que, enquanto puder, respiro. Mesmo baço, cinzento e indefinido.

Digo mal de ti. Talvez. 
Mas é uma história entre nós dois, secreta e íntima.





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