terça-feira, 19 de novembro de 2013

O Amor, existe?


Daniel Filipe escrevia sobre a "invenção do amor" com carácter de urgência.
Será que o Amor existe ou precisa de ser inventado? Ou, por tanto o invocarem em vão, está gasto, cansado e precisa de ser reinventado?
O amor não existe de "per si". Tem de ser inventado a cada momento, a cada descoberta, por cada um de nós.
E como todas as grandes invenções, o acaso joga um papel importante.
Por isso creio que procurar é um erro. Há coisas que não se procuram, encontram-se, descobrem-se.
Num acaso feliz, num virar de esquina da nossa vida, quando estamos desprevenidos, deparamos com essa coisa indecifrável, esse sentir a que convencionámos chamar de amor. E ele aí está, inventado a cada instante, renovando-se a cada momento com vida própria.
Por vezes rejeitamos a sorte, viramos as costas ao destino e continuamos em frente de olhos fechados, procurando qualquer coisa que nem nós próprios sabemos o que é, nem reconheceríamos se encontrássemos.
E continuamos, numa aparente felicidadezinha, por uma estrada que não vai dar a lado nenhum... e teimamos em seguir em frente...
Outros, como eu, estão num beco sem saída...

Boa noite!

Talking Heads

Road to nowhere...






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