domingo, 17 de novembro de 2013

Não ter uma razão


Não ter uma razão que explique um acontecimento é quase tão bom como ter dezenas de razões que se misturam, completam, contradizem, tornam tudo obscuro, complexo, confuso.
Não ter argumentos é tão válido como ter milhares de argumentos que nos vemos obrigados a organizar, catalogar, dar mais ou menos importância, e responder.
Não ter uma razão, aquele simples "porque sim!", é tão válido como longas discussões de onde não nasce a luz, apenas a ténue tentativa de desculpa adornada de pequenas mentiras e insinuações.
Há coisas que não têm explicação, não têm razão, não têm discussão.
Não ter uma razão é duro, mas honesto e simples. Directo.
O silêncio, pode ser uma grande resposta.

Why... pergunta Annie Lennox. E digo eu... why not?



Sem comentários: