sábado, 23 de novembro de 2013

Falando em cósmico...



Quanto mais nos aproximamos das estrelas, mais sentimos essa força primordial, essa energia, mas mais probabilidades temos de nos queimar.
Depois, depois não fica nada.
Apenas a noite escura e negra, sem o brilho a que nos habituámos, perdidos esses seres estelares que ostentavas na impressão digital dos teus dedos, como dardos apontados à minha pele.
Apenas o frio gélido do vácuo, do absoluto nada, não aquele antes do génesis, em que o nada ainda tinha a capacidade imanente de tudo criar do nada.
Agora não existe Alfa, ínicio, criação ou re-criação. 
Vivemos no ómega, o fim, o nada que nasceu e morreu nada.
Somos cinza, poeira cósmica.
Some may say: C'est la vie!
Desejamos voltar a ser. Mas destas cinzas não haverá Phénix que ressurja...

As cinzas às cinzas... Ashes to ashes, novamente a fase andrógina e espacial de Bowie.




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