Quanto mais nos aproximamos das estrelas, mais sentimos essa força primordial, essa energia, mas mais probabilidades temos de nos queimar.
Depois, depois não fica nada.
Apenas a noite escura e negra, sem o brilho a que nos habituámos, perdidos esses seres estelares que ostentavas na impressão digital dos teus dedos, como dardos apontados à minha pele.
Apenas o frio gélido do vácuo, do absoluto nada, não aquele antes do génesis, em que o nada ainda tinha a capacidade imanente de tudo criar do nada.
Agora não existe Alfa, ínicio, criação ou re-criação.
Vivemos no ómega, o fim, o nada que nasceu e morreu nada.
Somos cinza, poeira cósmica.
Some may say: C'est la vie!
Desejamos voltar a ser. Mas destas cinzas não haverá Phénix que ressurja...
As cinzas às cinzas... Ashes to ashes, novamente a fase andrógina e espacial de Bowie.
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